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O valor da educação é em reais, dólar ou euros?

24 | 04 | 2024
Fala Diretora
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O valor da educação é em reais, dólar ou euros?

Realmente é incontestável o valor da educação escolar no desenvolvimento das pessoas.
Tomo pela minha família! Meus avós eram analfabetos. Todos! Meus pais só estiveram na escola por apenas quatro anos.
Nossa vida era uma dificuldade só!
Creio que assim deva ter sido para a maioria das famílias brasileiras num passado recente.
Com a democratização do ensino nas décadas finais do século anterior, muitas crianças e jovens tiveram oportunidades antes impensadas. Escola!
Mesmo assim, ainda hoje, em alguns quadrantes de nosso país, a situação é bastante grave! Milhares de alunos ainda, pasmem, estão privados de acesso à escola, por um motivo ou outro! Triste!
Penso que os pais desejam sempre o melhor para seus filhos. Desejam realmente que esses sejam melhores em tudo. Querem para eles tudo o que não puderam ter.
Conheci uma infinidade de famílias com condições financeiras escassas que se debulhavam em cima do orçamento doméstico para prover seus meninos com boa educação escolar.
Alguns não tinham a menor possibilidade de pagar pelos estudos dos garotos, mas faziam por onde incentivar e apoiar seus meninos. Passeios, livros, ida à bibliotecas, museus, exposições. Enfim aquilo que suas posses conseguiam alcançar.
Boa parte dessa turma teve realmente maiores condições que seus pais para obter um bom emprego e viver uma vida mais confortável.
A alegria de um pai ao ver seu filho concluir os estudos universitários para uns não se mede e não se expressa em palavras!
Devo dizer que conheci famílias que fizeram muito esforço, mas muito esforço mesmo a fim de abrir os caminhos para que seus filhos conseguissem êxito nos estudos e consequente sucesso no mercado de trabalho.
Para mim é motivo de muito orgulho saber que de alguma forma contribuímos para a formação de muitos profissionais em todas as áreas de trabalho na nossa sociedade.
Outro dia recebi uma mãe com seu garoto. Queriam conversar comigo. O menino, agora um homem, universitário, veio me mostrar seu crachá. Tinha sido contratado por um banco de renome. A alegria deles foi a minha!
Ele falou com todas as letras que agora gostaria de compensar sua família por todos os esforços que empregaram na sua formação.
Sempre disse a sua mãe que ele é um menino de ouro.
Gente, se isso tem algum preço, não sei bem dizer quanto é!

Sonia Regina P. G. Pinheiro

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